capítulo dedicado a minha fiel leitora, Joyce ♥
"Não sei como explicar, ele simplesmente entrou em minha vida e me fez a mulher mais feliz que eu poderia ser. Só tenho a agradece-lo por tudo"
"Não sei como explicar, ele simplesmente entrou em minha vida e me fez a mulher mais feliz que eu poderia ser. Só tenho a agradece-lo por tudo"
....
- e então Luan, conte-me mais sobre você - meu pai falava enquanto nos serviam na mesa de jantar de sua casa.
- bem - riu tímido - o que o senhor gostaria de saber?
- da sua vida - falou seriamente
- antes de eu ter essa doença, era cantor - murmurou meio tristonho
- ainda é - o corrigi - Luan é um ótimo cantor e compositor
- oh não me diga? - meu pai disse surpreso
- qualquer dia desses você poderia cantar algo para nós - killy sugeriu sorridente
- será uma honra - luan disse animado a encarando
a momento não deveria ficar brava mas me estressei um pouco quando o olhar dos dois resolveu se encontrar e ambos abriram um sorriso. Fechei minha cara em tom de zangada.
- mas então, qual seu estilo musical? - meu pai perguntou quando o silêncio reinou
- eu fui criado desde pequeno ouvindo sertanejo de raiz, mas gosto de todos os tipos musicais. Nos meus shows canto musicas mais românticas, com um estilo próprio meu. Mas gosto de batidas eletrizantes, costuma animar muito o pessoal.
- que legal - killy disse mais uma vez - adoraria ir a um show seu!
- oia rapaz - Luan disse com seu lindo sotaque caipira, o qual eu amava - quando eu voltar aos palcos vocês vão para o Brasil me ver - falava com entusiasmo na voz
- será um prazer - sua voz soou um tanto quanto sensual
- mas ainda vai demorar - falei tentando cortar aquele assunto
- vai? - luan perguntou para mim meio surpreso
- bom - gaguejei - eu não sei -pausa- só o tempo irá nos dizer - não queria magoa-lo mas também não queria aquela loira no Brasil, ainda mais indo a um show do MEU namorado.
- é - luan murmurou visivelmente tristonho
- e você katy, o que tem feito desde os 16 anos? - meu pai perguntou com um tom de ironia
- entrei para a faculdade mas parei a algum tempo - falei sem ânimo
- e porque parou? - perguntou
- eu resolvi ser voluntária em um abrigo para crianças com câncer.
- muito gentil da sua parte, mas porque precisou parar a faculdade para isso?
Ok, agora ele havia me pegado. Eu não queria lhe contar que o que aconteceu com Luan também tinha acontecido comigo, eu não queria expor minha vida a ele a tal ponto.
- não era o que eu queria para minha vida. Assim que voltar para o Brasil vou voltar a estudar.
- assim espero - murmurou um pouco ríspido.
O clima pesou um pouco até Killy começar um assunto com meu pai e ambos ficarem trocando carícias fofas na mesa. Lembrei de minha mãe que desde então nunca tinha visto uma cena daquelas.
- vejo que você mudou muito - falei interrompendo aquela cena
Killy me encarou e deu uma pequena risada
- É Katy, as vezes a vida cobra nossa mudança - deu um leve sorriso
- que pena que ela demorou a cobrar isso de você - falei ironicamente
- o que quer dizer com isso? - perguntou me encarando
- nada - falei em um tom sínico - só acho que você demorou a mudar.
- e pelo jeito você continua a mesma criança mimada de sempre - soou irritado
- eu? - perguntei surpresa - vejo que você não me conhece mesmo ein pai?
- conheço o bastante pra saber que você é igual a sua mãe - falou normalmente
- não fala da minha mãe - rugi o encarando
Aquele assunto sempre era um ponto fraco entre eu e meu pai. Quando morava lá nós sempre discutíamos quando ele cismava em tocar no nome de minha mãe.
- Você não precisa me enganar Katy, sei que só esta aqui por interesse.
- interesse? - dei uma risada irônica
- igual a sua mãe, se casou comigo por interesse!
- eu já falei para você parar de falar dela. Se ela morreu foi por culpa sua! - falei nervosa
- minha culpa? - riu ironicamente - a culpa é sua Katy, você não soube cuidar nem do seu irmão! Se ela morreu foi por desgosto de ter uma filha como você!
- suas palavras não me machucam mais - falei o encarando contendo as lágrimas - de tanto as ouvir minha mãe não aguentou, eu não preciso ficar aqui falando o que fazia porque você sabe muito bem do que era capaz. E ela? coitada - dei uma leve respirada - ela aguentou tudo isso, por anos! Se tem alguém aqui hoje que deveria ter morrido naquele dia, esse alguém é você! - me levantei da mesa ficando cara a cara
- você não fala assim comigo - ele se levantou visivelmente nervoso e ofendido - apesar de tudo sou seu pai - levantou seu dedo em direção ao meu rosto
- pai? - ri irônica - você acha mesmo que é papel de um pai chegar bêbado em casa e bater na sua filha?
- CALA A BOCA - gritou irritado mas logo baixou seu tom de voz - eu mudei katy.
- eu não quero saber dessa sua mudança, você fez isso tarde de mais. Eu só estou aqui hoje por causa do Luan, mas pode ficar tranquilo -pausa- como sou interesseira - falei irônica- vamos para um hotel amanhã mesmo. Com licença.
Saí da sala de jantar e praticamente corri até as escadas
- katy espera - ouvi a voz de Luan soar logo atras de mim
Sem hesitar continuei subindo as escadas e só parei quando senti a mão de Luan segurando meu braço
- espera - falou novamente - olha pra mim - pediu com a respiração falha
Virei-me para ele e seu olhar era de preocupação e culpa ao mesmo tempo.
- vamos para seu quarto - murmurou me encarando
assenti com a cabeça e com sua mão entrelaçada a minha seguimos caminho para meu quarto.
*Luan narrando*
Katy se sentou na cama e ficou como uma estatua, eu não sabia o que falar, ou o que fazer. Sabia que isso aconteceu por minha causa, se eu não insistisse para que viéssemos para cá, nada disso teria acontecido.
- kay - falei um pouco envergonhado sentando ao seu lado
- ta tudo bem - murmurou com a voz rouca
- vem aqui - a puxei de encontro para meu peito e lá ela se pôs a chorar
- eu prometi a mim mesma que não iria deixar ele me derrubar novamente com suas palavras - choramingava tentando conter as lágrimas - eu prometi, e olha só agora - se levantou e me encarou - ele esta fazendo tudo de novo Luan - secou seus olhos mas eles logo voltaram a molhar-se
- não fala assim pequena - a puxei para meu peito novamente e fiquei fazendo cafuné em sua cabeça - eu estou aqui com você, não vou deixar que nada de mal lhe aconteça.
- amanhã nós vamos sair daqui -pausa- quer dizer, eu...
- como assim katy? - me afastei um pouco a ponto de encara-la
- você esta se recuperando, não pode ficar sem cuidados médicos.. eu vou para algum hotel até tudo acabar, e voltamos para o Brasil.
- e você acha que eu vou deixar? - falei um pouco tenso com sua teimosia
- Luan, se eu ficar aqui vou sair no tapa com meu pai
parei um pouco para pensar e estava sendo egoísmo da minha parte, na verdade, eu estava sendo muito injusto.
- então vou com você - falei por mim
- isso não, você não pode fazer esforço e aqui tem o enfermeiro -pausa- agora que esta se recuperando tão bem..
Ficamos em silêncio pois ambos estávamos tentando achar alguma solução para isso..
- tudo bem eu fico - ela murmurou vencida
- mas, e seu pai? - perguntei
- eu não sei, vou dar um jeito - suspirou
- não liga pro que ele falou não, amor - a abracei - foi da boca pra fora..
- sempre foi assim, eu já devia estar acostumada - forçou um sorriso - mas antigamente eu era uma criança, não sabia o que era me defender. Hoje - deu uma leve risada - ele não vai mais conseguir me derrubar com essas palavras.
- assim espero - murmurei pensativo
- e você, está bem? - perguntou
- sim amor..
- esta meio quieto
- é -pausa- sei que não é da minha conta mas, você tem um irmão? - perguntei com receio
- tinha - murmurou
- oh - fiquei surpreso - me desculpa, se não quiser falar disso tudo bem
- sem problemas para mim - falou - já faz algum tempo, e acho que te devo algumas explicações.. Eu era muito nova quando nos mudamos para essa casa, a principio eramos uma família feliz mas minhas mãe sempre quis ter um casal de filhos e ela e meu pai acharam o momento certo para fazer isso, quando eu tinha uns cinco anos - parou por um momento e sorriu - foi a melhor notícia que eu recebi, ter um irmão era a coisa mais preciosa para mim. Mas minha mãe teve uma gravidez complicada, passou a maior parte do tempo indo ao hospital tomar soro por estar muito fraca. Depois que ela teve meu irmão, Enzo, nossa família começou a se "desandar" - seu sorriso sumiu- meu pai não se importava com nós, bebia sempre em bares e locais que havia outras mulheres e então ficou apenas eu, minha mãe e meu irmão. Mas, eu era uma criança, minha mãe não dava conta de cuidar de nós dois, então resolveram contratar uma babá. Ela era muito boa no começo, mas depois de um pequeno incidente minha vida virou um inferno.
- o que aconteceu? - perguntei um pouco curioso e tenso ao mesmo tempo
- meus pais tinham saído em uma tarde qualquer, eu tinha 10 anos e meu irmão beirava os 5. Nós estávamos brincando com a babá, perto da piscina - parou um pouco e forçou seus olhos a se fecharem - a culpa não foi minha eu juro que não foi minha - como se estivesse vivendo esse momento novamente começou a chorar.
- calma - a abracei rapidamente - esta tudo bem, a culpa não foi sua. Olha, que tal parar por aqui? Outro dia você continua..
- não - me encarou - se não for agora não vai ser nunca mais..
- tudo bem - murmurei com a respiração ofegante
- a babá saiu por um minuto, para atender ao telefone que tocava insistentemente dentro de casa. Havia outros empregados mas nesse exato momento eles resolveram sumir, porque ninguém foi atender ao telefone.
- Nossa, que estranho - pensei alto - continua - corei
- o Enzo era muito pequeno, ele não sabia o que estava fazendo -pausa- eu não sabia o que ele estava fazendo. Ele andou até a piscina e - segurou um pouco das lágrimas - e me chamou com suas mãozinhas gordas "vem brincar comigo tata" - imitou a voz de uma criança - e eu inocente não fiz nada, fiquei apenas o observando pular na piscina e então... - não conseguiu terminar contida pelo choro
- oh meu deus, eu sinto muito - a abracei
Nunca tinha visto katy soluçar como estava fazendo, e aquilo me dava agonia. Saber de sua vida, me fazia ter mais certeza de que aquela garota era uma guerreira.
- depois.. - continuou - a babá chegou a tira-lo da água mas já era tarde demais, foi horrível, meus pais, minha mãe, ela quase morreu junto com ele Luan. - chorava mais ainda - dói aqui dentro - apalpou em cima de seu peito esquerdo - saber que eu poderia ter feito alguma coisa, mas eu não fiz nada.
- calma, a culpa não é sua! você era uma criança kay - tentei fazer cafuné em seu cabelo mas ela se desviou ficando em pé e indo para longe de mim.
- eu sou um monstro, eu matei meu próprio irmão
- não fala isso - tentei chegar perto dela mas ela se recuou
- eu não mereço nada disso, oh meu deus, eu deveria ter morrido com essa doença - se apunhalava com seus próprios pensamentos
- KATY - a peguei pelo braço - você não deveria ter morrido esta me entendendo? - falava firmemente a encarando - você precisa agradecer por estar viva, e poder dar continuidade a uma vida que seu irmão não teve. Se você não quer viver por você, viva por ele e por sua mãe! Por favor!
aos poucos ela foi se acalmando, se sentou na cama e pediu para que eu ficasse ali com ela. Colada ao meu peito, unindo nossos corpos ela me agradeceu, por nunca ter saído do seu lado, desde o momento em que eu havia entrado como um anjo em sua vida. Com esse pensamento adormeci sentindo o aroma de seu cabelo que se encontrava em meu rosto.
************************
demorei mas cheguei, e que capítulo foi esse ein?
espera, então katy tinha mesmo um irmão, meu deus que rolo :o
e ai o que acharam? O que acharam da atitude da katy quanto não salvar seu irmão? tadinha :/
vamos conversar seríssimo agora!
vocês estão gostando da história? porque, de 32 comentários caiu para 12 gente! e eu só vejo gente comentando "você demora muito para postar" ou "até desanima você ficar sem postar por todo esse tempo" mas eu só estou esperando vocês aparecerem! Nós nem atingimos a meta de comentários que é 20.
Tem mais de 300 visualizações, por favor gente, vamos cooperar e trabalhar em equipe? Eu preciso mesmo saber a opinião de vocês, preciso saber em que estou ruim, em que posso melhorar, vocês me ajudam a crescer!
enfim é isso, espero que tenham gostado. Caprichei nesse.
Posto outro depois de 20 comentários
- bem - riu tímido - o que o senhor gostaria de saber?
- da sua vida - falou seriamente
- antes de eu ter essa doença, era cantor - murmurou meio tristonho
- ainda é - o corrigi - Luan é um ótimo cantor e compositor
- oh não me diga? - meu pai disse surpreso
- qualquer dia desses você poderia cantar algo para nós - killy sugeriu sorridente
- será uma honra - luan disse animado a encarando
a momento não deveria ficar brava mas me estressei um pouco quando o olhar dos dois resolveu se encontrar e ambos abriram um sorriso. Fechei minha cara em tom de zangada.
- mas então, qual seu estilo musical? - meu pai perguntou quando o silêncio reinou
- eu fui criado desde pequeno ouvindo sertanejo de raiz, mas gosto de todos os tipos musicais. Nos meus shows canto musicas mais românticas, com um estilo próprio meu. Mas gosto de batidas eletrizantes, costuma animar muito o pessoal.
- que legal - killy disse mais uma vez - adoraria ir a um show seu!
- oia rapaz - Luan disse com seu lindo sotaque caipira, o qual eu amava - quando eu voltar aos palcos vocês vão para o Brasil me ver - falava com entusiasmo na voz
- será um prazer - sua voz soou um tanto quanto sensual
- mas ainda vai demorar - falei tentando cortar aquele assunto
- vai? - luan perguntou para mim meio surpreso
- bom - gaguejei - eu não sei -pausa- só o tempo irá nos dizer - não queria magoa-lo mas também não queria aquela loira no Brasil, ainda mais indo a um show do MEU namorado.
- é - luan murmurou visivelmente tristonho
- e você katy, o que tem feito desde os 16 anos? - meu pai perguntou com um tom de ironia
- entrei para a faculdade mas parei a algum tempo - falei sem ânimo
- e porque parou? - perguntou
- eu resolvi ser voluntária em um abrigo para crianças com câncer.
- muito gentil da sua parte, mas porque precisou parar a faculdade para isso?
Ok, agora ele havia me pegado. Eu não queria lhe contar que o que aconteceu com Luan também tinha acontecido comigo, eu não queria expor minha vida a ele a tal ponto.
- não era o que eu queria para minha vida. Assim que voltar para o Brasil vou voltar a estudar.
- assim espero - murmurou um pouco ríspido.
O clima pesou um pouco até Killy começar um assunto com meu pai e ambos ficarem trocando carícias fofas na mesa. Lembrei de minha mãe que desde então nunca tinha visto uma cena daquelas.
- vejo que você mudou muito - falei interrompendo aquela cena
Killy me encarou e deu uma pequena risada
- É Katy, as vezes a vida cobra nossa mudança - deu um leve sorriso
- que pena que ela demorou a cobrar isso de você - falei ironicamente
- o que quer dizer com isso? - perguntou me encarando
- nada - falei em um tom sínico - só acho que você demorou a mudar.
- e pelo jeito você continua a mesma criança mimada de sempre - soou irritado
- eu? - perguntei surpresa - vejo que você não me conhece mesmo ein pai?
- conheço o bastante pra saber que você é igual a sua mãe - falou normalmente
- não fala da minha mãe - rugi o encarando
Aquele assunto sempre era um ponto fraco entre eu e meu pai. Quando morava lá nós sempre discutíamos quando ele cismava em tocar no nome de minha mãe.
- Você não precisa me enganar Katy, sei que só esta aqui por interesse.
- interesse? - dei uma risada irônica
- igual a sua mãe, se casou comigo por interesse!
- eu já falei para você parar de falar dela. Se ela morreu foi por culpa sua! - falei nervosa
- minha culpa? - riu ironicamente - a culpa é sua Katy, você não soube cuidar nem do seu irmão! Se ela morreu foi por desgosto de ter uma filha como você!
- suas palavras não me machucam mais - falei o encarando contendo as lágrimas - de tanto as ouvir minha mãe não aguentou, eu não preciso ficar aqui falando o que fazia porque você sabe muito bem do que era capaz. E ela? coitada - dei uma leve respirada - ela aguentou tudo isso, por anos! Se tem alguém aqui hoje que deveria ter morrido naquele dia, esse alguém é você! - me levantei da mesa ficando cara a cara
- você não fala assim comigo - ele se levantou visivelmente nervoso e ofendido - apesar de tudo sou seu pai - levantou seu dedo em direção ao meu rosto
- pai? - ri irônica - você acha mesmo que é papel de um pai chegar bêbado em casa e bater na sua filha?
- CALA A BOCA - gritou irritado mas logo baixou seu tom de voz - eu mudei katy.
- eu não quero saber dessa sua mudança, você fez isso tarde de mais. Eu só estou aqui hoje por causa do Luan, mas pode ficar tranquilo -pausa- como sou interesseira - falei irônica- vamos para um hotel amanhã mesmo. Com licença.
Saí da sala de jantar e praticamente corri até as escadas
- katy espera - ouvi a voz de Luan soar logo atras de mim
Sem hesitar continuei subindo as escadas e só parei quando senti a mão de Luan segurando meu braço
- espera - falou novamente - olha pra mim - pediu com a respiração falha
Virei-me para ele e seu olhar era de preocupação e culpa ao mesmo tempo.
- vamos para seu quarto - murmurou me encarando
assenti com a cabeça e com sua mão entrelaçada a minha seguimos caminho para meu quarto.
*Luan narrando*
Katy se sentou na cama e ficou como uma estatua, eu não sabia o que falar, ou o que fazer. Sabia que isso aconteceu por minha causa, se eu não insistisse para que viéssemos para cá, nada disso teria acontecido.
- kay - falei um pouco envergonhado sentando ao seu lado
- ta tudo bem - murmurou com a voz rouca
- vem aqui - a puxei de encontro para meu peito e lá ela se pôs a chorar
- eu prometi a mim mesma que não iria deixar ele me derrubar novamente com suas palavras - choramingava tentando conter as lágrimas - eu prometi, e olha só agora - se levantou e me encarou - ele esta fazendo tudo de novo Luan - secou seus olhos mas eles logo voltaram a molhar-se
- não fala assim pequena - a puxei para meu peito novamente e fiquei fazendo cafuné em sua cabeça - eu estou aqui com você, não vou deixar que nada de mal lhe aconteça.
- amanhã nós vamos sair daqui -pausa- quer dizer, eu...
- como assim katy? - me afastei um pouco a ponto de encara-la
- você esta se recuperando, não pode ficar sem cuidados médicos.. eu vou para algum hotel até tudo acabar, e voltamos para o Brasil.
- e você acha que eu vou deixar? - falei um pouco tenso com sua teimosia
- Luan, se eu ficar aqui vou sair no tapa com meu pai
parei um pouco para pensar e estava sendo egoísmo da minha parte, na verdade, eu estava sendo muito injusto.
- então vou com você - falei por mim
- isso não, você não pode fazer esforço e aqui tem o enfermeiro -pausa- agora que esta se recuperando tão bem..
Ficamos em silêncio pois ambos estávamos tentando achar alguma solução para isso..
- tudo bem eu fico - ela murmurou vencida
- mas, e seu pai? - perguntei
- eu não sei, vou dar um jeito - suspirou
- não liga pro que ele falou não, amor - a abracei - foi da boca pra fora..
- sempre foi assim, eu já devia estar acostumada - forçou um sorriso - mas antigamente eu era uma criança, não sabia o que era me defender. Hoje - deu uma leve risada - ele não vai mais conseguir me derrubar com essas palavras.
- assim espero - murmurei pensativo
- e você, está bem? - perguntou
- sim amor..
- esta meio quieto
- é -pausa- sei que não é da minha conta mas, você tem um irmão? - perguntei com receio
- tinha - murmurou
- oh - fiquei surpreso - me desculpa, se não quiser falar disso tudo bem
- sem problemas para mim - falou - já faz algum tempo, e acho que te devo algumas explicações.. Eu era muito nova quando nos mudamos para essa casa, a principio eramos uma família feliz mas minhas mãe sempre quis ter um casal de filhos e ela e meu pai acharam o momento certo para fazer isso, quando eu tinha uns cinco anos - parou por um momento e sorriu - foi a melhor notícia que eu recebi, ter um irmão era a coisa mais preciosa para mim. Mas minha mãe teve uma gravidez complicada, passou a maior parte do tempo indo ao hospital tomar soro por estar muito fraca. Depois que ela teve meu irmão, Enzo, nossa família começou a se "desandar" - seu sorriso sumiu- meu pai não se importava com nós, bebia sempre em bares e locais que havia outras mulheres e então ficou apenas eu, minha mãe e meu irmão. Mas, eu era uma criança, minha mãe não dava conta de cuidar de nós dois, então resolveram contratar uma babá. Ela era muito boa no começo, mas depois de um pequeno incidente minha vida virou um inferno.
- o que aconteceu? - perguntei um pouco curioso e tenso ao mesmo tempo
- meus pais tinham saído em uma tarde qualquer, eu tinha 10 anos e meu irmão beirava os 5. Nós estávamos brincando com a babá, perto da piscina - parou um pouco e forçou seus olhos a se fecharem - a culpa não foi minha eu juro que não foi minha - como se estivesse vivendo esse momento novamente começou a chorar.
- calma - a abracei rapidamente - esta tudo bem, a culpa não foi sua. Olha, que tal parar por aqui? Outro dia você continua..
- não - me encarou - se não for agora não vai ser nunca mais..
- tudo bem - murmurei com a respiração ofegante
- a babá saiu por um minuto, para atender ao telefone que tocava insistentemente dentro de casa. Havia outros empregados mas nesse exato momento eles resolveram sumir, porque ninguém foi atender ao telefone.
- Nossa, que estranho - pensei alto - continua - corei
- o Enzo era muito pequeno, ele não sabia o que estava fazendo -pausa- eu não sabia o que ele estava fazendo. Ele andou até a piscina e - segurou um pouco das lágrimas - e me chamou com suas mãozinhas gordas "vem brincar comigo tata" - imitou a voz de uma criança - e eu inocente não fiz nada, fiquei apenas o observando pular na piscina e então... - não conseguiu terminar contida pelo choro
- oh meu deus, eu sinto muito - a abracei
Nunca tinha visto katy soluçar como estava fazendo, e aquilo me dava agonia. Saber de sua vida, me fazia ter mais certeza de que aquela garota era uma guerreira.
- depois.. - continuou - a babá chegou a tira-lo da água mas já era tarde demais, foi horrível, meus pais, minha mãe, ela quase morreu junto com ele Luan. - chorava mais ainda - dói aqui dentro - apalpou em cima de seu peito esquerdo - saber que eu poderia ter feito alguma coisa, mas eu não fiz nada.
- calma, a culpa não é sua! você era uma criança kay - tentei fazer cafuné em seu cabelo mas ela se desviou ficando em pé e indo para longe de mim.
- eu sou um monstro, eu matei meu próprio irmão
- não fala isso - tentei chegar perto dela mas ela se recuou
- eu não mereço nada disso, oh meu deus, eu deveria ter morrido com essa doença - se apunhalava com seus próprios pensamentos
- KATY - a peguei pelo braço - você não deveria ter morrido esta me entendendo? - falava firmemente a encarando - você precisa agradecer por estar viva, e poder dar continuidade a uma vida que seu irmão não teve. Se você não quer viver por você, viva por ele e por sua mãe! Por favor!
aos poucos ela foi se acalmando, se sentou na cama e pediu para que eu ficasse ali com ela. Colada ao meu peito, unindo nossos corpos ela me agradeceu, por nunca ter saído do seu lado, desde o momento em que eu havia entrado como um anjo em sua vida. Com esse pensamento adormeci sentindo o aroma de seu cabelo que se encontrava em meu rosto.
************************
demorei mas cheguei, e que capítulo foi esse ein?
espera, então katy tinha mesmo um irmão, meu deus que rolo :o
e ai o que acharam? O que acharam da atitude da katy quanto não salvar seu irmão? tadinha :/
vamos conversar seríssimo agora!
vocês estão gostando da história? porque, de 32 comentários caiu para 12 gente! e eu só vejo gente comentando "você demora muito para postar" ou "até desanima você ficar sem postar por todo esse tempo" mas eu só estou esperando vocês aparecerem! Nós nem atingimos a meta de comentários que é 20.
Tem mais de 300 visualizações, por favor gente, vamos cooperar e trabalhar em equipe? Eu preciso mesmo saber a opinião de vocês, preciso saber em que estou ruim, em que posso melhorar, vocês me ajudam a crescer!
enfim é isso, espero que tenham gostado. Caprichei nesse.
Posto outro depois de 20 comentários
Cara essa fic ta a cada dia mais perfeita *0* . Você merece um prêmio por tanta criatividade ^^
ResponderExcluirContinua @lovaticdols
ai dios que capitulo hein uahduhduahau cara, acho que katy não tem culpa da morte do irmão, ela era criança né.. ah eu não to gostando dessa madrasta da katy, essa mulher quer alguma coisa com o Luan, só observo kkkkk continua logo viu? bjs @thisluans
ResponderExcluiramandoooo !!! continua neguinha !! @gabrielladols aqui
ResponderExcluirTadinha da Katy gente, que barra e claro que ela ñ teve culpa .. Estou Amando sua fic nega, posta mais.
ResponderExcluir@JessiccaSales
Cada capítulo mais perfeito que o outro, nem sei o que dizer uahauuahuahuha, amaaaando sempre.
ResponderExcluirContinuuua amor
@meu_anjolrds
Só quero deixar claro que eu acertei que o irmão da kay tinha morrido na piscina! A fic tá incrível bea, emfim o prêmio de cabecinha abençoada com criatividade mil vai pra vc, tá simplesmente impecável amo forte! E pessoas comentem muito que eu quero um outro cápitulo mas breve possível \o \o
ResponderExcluireu sei eu sei,eu sumir,mas é que tá foda minha escola viu? kkk,mas to acompanhando pode ter certeza,amando como sempre,espero que o Luan se recupere logo e eles voltem por Brasil,não quero mas eles aí aiai,continuaaaa amor,tá perfeita @natalences_doLS
ResponderExcluirdeus ...*o* o pai dla batia nela ?! ... acho q vai dar treta entre ela e a Killy... a fic ta pftaa <33 maaaaaaaaaaaaaaaaaaaais u.u
ResponderExcluir@fabipinheirols
Tadinha da katy nao teve culpa @ls_dasgauchas
ResponderExcluirAii meu Deeus agr eu entendi o trauma dela por piscina. Ta cada dia melhor ♥
ResponderExcluirVenha me abraçar Beea que eu to Chorosa com esse cap. Ta tão perfeita essa fic
ResponderExcluir@lsprideluanete
Vc passa semanas sem postar e ainda quer que a gente comente? Hahahaha
ResponderExcluirto chorosa com essa historia @luanjrgg2
ResponderExcluirVoce para de brinca cmg ta, chourei @withgurizinho
ResponderExcluirPOSTAAAAAAA MAIS @tiojunossoanjo
ResponderExcluirAlguem aqui esta sendo obrigado a comentar? Eu acho que nao. A bea somente pede p voces comentarem porque ela precisa da opniao de voces, ela precisa saber se estao gostando,se voces tem alguma ideia ou coisa assim. Bea sempre se importou com a opniao de voces, com oque vcs estao achando, entao pense bem na hora de colocarem certos comentarios aqui, quem nao estiver gostando da fanfic vai no twitter @luvocemeguia e avisa a bea pelo menos ela nao marca mais o seu twitter na hora de divulgar a fanfic.
ResponderExcluirestou adorando a história
ResponderExcluiracho que a Katy não teve culpa e esse pai dela, muito chato
@mylifeluanjo
To meio sem tempo até de ler os poucos capitulos que vc ta postando :x Desculpa por não comentar! Mas eu lei, com muita calma. Eu to amando, ta otima! Acho que os dois deviam voltar pro Brasil, saudade dos dois no Brasil hihihi. Beijão!
ResponderExcluir@Eclipse_LS
Quem disse que nao ta gostando da historia? Apenas falei que ela demora e MUITO a postar e depois vem pedir comentários e blablabla amo muito as fanfics da bea apenas dei a minha opinião.
ResponderExcluirPosta Mais Amor , Ta Muito Bom :}
ResponderExcluirpoxa que historia triste , chorando pelo o aqui... eu to amando a fic , mais nem sempre da para comentar pq entro pelo cel, mais to acompanhando e to viciada rs.... so espero que essa madrasta dela nao atrapalhe dando em cima do Luan ...
ResponderExcluiranciosa pelo proximooo
@solangefrazo2
continua bea, tá tudo ótimo
ResponderExcluircontinuaaaaa, ta ótima sua fic amore
ResponderExcluirSempre serei sua leitora fiel, pode ter certeza disso minha linda. Obrigada pelo capítulo dedicado viu ? Joyce-MG
ResponderExcluir