quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

26° capítulo

...
- uau isso não é uma casa, é uma mansão - Luan falou quando o carro parou na porta de casa
- pois é - sorri - espero que se sinta em casa
- com certeza sim - riu 
o ajudei a sair do carro e meu pai veio ao nosso encontro. 
- não sabem como estou feliz em recebe-los aqui - mostrou um sorriso acolhedor
Luan o cumprimentou e logo depois eu também, olhei para a porta e por enquanto ainda não tinha visto sua, mulher.. 
- cade a loira peitu... digo, sua mulher? - perguntei com receio
- killy foi ao mercado - sorriu 
- ué - falei surpresa - vocês não tem dinheiro o suficiente para mandarem alguém no lugar dela? 
- sim fofinha, mas ela prefere escolher as coisas, quem sou eu para impedir? - riu - venham! - nos chamou para dentro. 
Depois de mostrar a casa toda para Luan que ficou maravilhado com tudo aquilo fomos nos sentar na parte de fora da casa, mais necessariamente de frente para a piscina. 
- parece ser bem legal essa casa - Luan falou descontraído 
- claro - falei com um pouco de receio por estar perto da piscina
- ta tudo bem? - me encarou 
- oh sim - desviei meu olhar até encontrar os olhos de Luan sob mim - você esta bem? - dei um leve sorriso
- melhor impossível - mostrou-me seu melhor sorriso 
- estou feliz que esteja feliz - ri 
- estou feliz em te fazer feliz - chegou um pouco mais perto de meu rosto e quando nossos lábios iam se encostar ouvimos uma voz feminina soar pela porta de vidro. 
- como assim meu genro já chegou - tagarelava rapidamente
- se prepara - murmurei para Luan ao me afastar e olhar para killy que andava em nossa direção rebolando mais que um bambolê
- uau - luan falou de boca aberta assim que a avistou
- fecha essa boca se não você vai ficar sem teu amiguinho ai - falei rapidamente e me levantei - olá killy - mostrei um sorriso amigavel
- oi novamente katy - me abraçou - espero que tenha passado bem esses dias 
- oh sim, eu passei muito bem obriga... - ela me interrompeu 
- oh my good então este é seu boy? - olhou para Luan e voltou a me olhar surpresa - parabéns pela escolha, não é de se jogar fora
Luan abriu um sorriso vergonhoso e eu fechei a cara, após ambos se cumprimentarem, ela foi para dentro alegando que precisava falar com meu pai. 
- não sou de se jogar fora - luan falou em meu ouvido me provocando 
- vai se foder - virei-me e felizmente ou não, estávamos muito perto
- hei - riu puxando meus braços fazendo-me ficar imóvel 
- me solta - falei olhando para o chão
- não é pra ficar com ciumes - me apertou mais contra seu peito - quantas vezes precisarei repetir que sou apenas SEU - me fez olhar em seus olhos
merda, minhas pernas já bambeavam só de ficar perto daquele homem por muito tempo. 
- e..eu.. - perdi a fala quando senti seu hálito fresco chegando cada vez mais perto de mim 
- shii - murmurou chegando mais perto
- você é um idiota - falei movendo meu pescoço para cima, para encontrar sua boca logo
 - o idiota que você ama - falou assim que terminamos de nos beijar.
...
Depois do almoço Luan foi medicado pelo enfermeiro particular que havia contratado e devido aos remédios acabou pegando no sono. Sem nada para fazer resolvi dormir um pouco com ele. 
Um pouco depois percebendo estar sob os olhares de Luan despertei-me, nossos olhos instantaneamente se encontraram e demos um pequeno beijo
Luan chegou mais perto de meu corpo e continuou o beijo, sem mais delongas começamos a nos beijar ferozmente. Parecia que o fogo que estava apagado em mim havia se acendido só de sentir seu toque em minha pele. Tomando a frente da situação, Luan se levantou tirando sua camiseta e em seguida me ajudando a tirar a minha. Continuamos a nos beijar
Sentindo a ereção sob sua cueca box o encochei um pouco, a ponto que seu membro ficasse entre minhas pernas. Me lembrei da cirurgia que ele havia feito a algumas semanas e me preocupei 
- Luan - o encarei
 - o que foi? - perguntou beijando meu pescoço 
- você esta bem para fazer isso? - perguntei
- como assim? - parou o que estava fazendo e me encarou sério
- você acabou de sair do hospital e -pausa- se estiver fazendo isso só para não, am, cairmos na rotina.. quero que saiba que esta tudo bem, sexo não é a unica coisa que importa em uma relação - o encarava seriamente
Luan riu descontraído 
- eu vou dar conta - deixou um pequeno chupão em meu pescoço 
- se você sentir alguma coisa, me fala tudo bem? Não importa se pararmos - falei ainda com receio 
- posso te pedir uma coisa? - perguntou me olhando e eu afirmei com a cabeça - fala menos e faz mais - riu sapeca
- otário - comecei a beija-lo selvagemente. 
Nos viramos na cama, eu por cima e ele por baixo, em nossos olhos transbordava desejo, trocando olhares e caricias comecei a descer em seu corpo a ponto que achasse meu foco principal, e o seu com certeza também. 
TOC TOC
- katy seu pai pediu par... AI MEU DEUS DESCULPA - a loira oxigenada entrou no quarto sem esperar respostas e se deparou com uma cena não muito boa
virei-me assustada para a porta tentando tapar meu namorado que estava com um volume bem desejável em sua cueca. 
- PORRA - falei nervosa e envergonhada ao mesmo tempo 
- me desculpe - ela continuava intacta no centro do quarto
- você já pediu desculpa, agora pode sair por favor? - perguntei educadamente
- oh sim - falou como se acordasse de um transe - me desculpe mais uma vez - saltitou para fora do quarto e fechou a porta rapidamente. 
Me sentei na cama ao lado de Luan e apoiei meus cotovelos em minhas pernas, ficando de cabeça baixa.
- amor.. - ele falou se levantando um pouco constrangido - não fica assim - colocou a mão em minhas costas - olha, vamos ter muito tempo para fazer isso.. 
- tava tudo muito bom - murmurei - mas ela tem que chegar e estragar, será que vai ser sempre assim? - perguntei o encarando
- claro que não - se sentou ao meu lado e me abraçou - não fica assim bebê - depositou um beijo em minha testa
- tudo bem - murmurei - eu supero - dei um leve riso
- só meu amigo que ainda não superou - apontou para baixo
- você é um idiota - ri jogando-lhe o travesseiro - vem, vamos tomar um banho - o puxei para o banheiro
- opa, gostei da ideia - se animou e juntou-se a mim
... 
********
na traveeeee! hahaha 
oooi meus amorzinhos, tudo bem com vocês? que saudades!
não me matem, por favor :x era pra esse capítulo ter saído ontem mas ai a bea ficou sem internet, espero que entendam
e esse fogo dos dois ein?! será que a katy ficou nervosa? hahaah o que será que vai acontecer hmm 
perguntaram quantos capítulos terá na fanfic, então eu não sei kk 
na verdade, fiz essa história com o intuito de fazer com apenas 30 capítulos mas acho que essa história vai render ein?! 
duvidas, criticas, elogios, mandem!!! 
espero que gostem!
postou outro depois de 20 comentários <3

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

25º capítulo

capítulo dedicado à @Natalences_doLS
... 
- kay - alguém me chacoalhava 
- hm - murmurei sonolenta
- vai dormir na cama, você esta toda torta!
abri os olhos calmamente e avistei Bruna em minha frente 
- oh, oi bru - murmurei coçando meus olhos - que horas são?
- 13h agora - falou sentando ao meu lado
- ai meu deus eu dormi tudo isso? - perguntei me sentando assustada
- sim - riu - você praticamente hibernou ai
- oh - falei coçando a cabeça, me lembrei do que havia acontecido naquela manhã - ei, você esta bem? - perguntei a encarando 
- to sim - sorriu me olhando - eu acho 
- você vai melhorar - sorri a olhando 
 - obrigada pelo remédio, am, foi muito útil 
- magina - ri - você já almoçou? 
- ainda não - murmurou sem ânimo - estou sem fome
- mas então agora é uma boa hora para sua fome aparecer - me levantei - vamos almoçar fora 
- ah não - falou se juntando as almofadas do sofá - hoje é um dia em que eu pretendo ficar o dia todo aqui 
- sério que você vai deixar sua cunhadinha preferida ir almoçar sozinha? - me joguei em cima de seu corpo fazendo drama
- ai sua gorda - riu - saia de cima de mim 
- só quando você falar que vai - comecei a me mexer - por favor!!
- tudo bem! 
- aee - comemorei saindo de cima dela
- você é muito chata - se levantou e me mostrou a lingua enquanto ia para seu quarto
- sei que me ama - ri e fui me arrumar
tomei um banho e me troquei 
Um pouco depois Bruna veio me avisar que também estava pronta, ela usava essa roupa
- que chique essa menina - falei rindo 
- olha quem fala - riu também - bora antes que eu desista
- para com isso - lhe dei um leve tapa e a puxei para sairmos
Tivemos um almoço agradável, tentei ao máximo conversar sobre coisas que faziam Bruna ao menos dar uma leve risada. Depois fomos até o hospital ver Luan. Chegamos em seu quarto e ele e Amarildo jogavam a uma partida de futebol em um vídeo game, mari estava lendo uma revista sentada na poltrona. 
- olha quem apareceu - ele murmurou sem tirar os olhos da televisão assim como seu pai 
- idiota - bruna murmurou dando um beijo na bochecha do irmão e depois em seu pai 
- cade o guilherme? - amarildo perguntou 
Por um momento achei que Bruna iria se espernear e começar a chorar descontroladamente, mas disse na maior calma e sinceridade
- foi embora - sentou em um pequeno sofá que ficava ao lado da poltrona. 
- como assim? - sua mãe perguntou 
- é uma longa história - murmurou querendo cortar o assunto 
- espero que tenham terminado, não suporto aquele cara - Luan falou na maior sinceridade jogando o controle do video game na sua frente
- luan - o repreendi 
- ué, só falei a verdade
- cala a boca que você ganha mais - bruna falou obviamente chateada
fui até Luan e sentei ao seu lado na cama, amarildo havia parado de jogar e sentou ao lado de Bruna. O clima havia pesado. 
- duvido que ganhe de mim - peguei o controle que amarildo estava jogando e comecei a escolher o meu time
- cuidado com o que dúvida - falou se animando e pegando seu controle novamente
Um pouco depois me aconcheguei em seu peito enquanto ele passava um de seus braços por mim 
- pi tira uma foto - ele falou para a irmã
- ai ai vocês ein - ela falou se levantando com o iphone na mão - pronto 
- depois me manda - falou sem tirar a atenção do jogo 
.. 
- eu disse que não ganharia de mim - o encarei e dei uma leve risada
- você roubou - falou com um bico enorme
- não roubou - mari, amarildo e bruna disseram ao mesmo tempo contendo a risada
- até vocês? - luan os encarou espantado
- é só a verdade! aceita que dói menos irmãozinho - bruna murmurou atiçando o irmão 
eu havia ganho de 6x4 e estava contente com minha vitória, luan ficou emburrado. 
- da próxima deixo você ganhar - ri e lhe dei um beijo na bochecha 
- você me paga - murmurou me encarando
pegou seu celular e começou a olhar suas fotos, abriu a foto que havia tirado e postou no instagram 
"partida de leve"

-esqueceu de colocar a parte em que eu ganhei de você - murmurei olhando para a tela do celular
- ninguém precisa saber que eu deixei você ganhar - falou convencido
- se você não estivesse em uma cama de hospital eu juro que te bateria
- bate - deu uma leve risada
- não vou fazer isso - olhei em volta e mari e amarildo conversavam animadamente enquanto bruna mexia no celular, procurando alguma distração - não com eles aqui - rimos
- não vejo a hora de sair daqui - murmurou mexendo em alguns fios de cabelo meu
- você precisa estar cem por cento bem - o encarei - você se lembra dessa noite..? - perguntei com receio
- me lembro de ter acordado com uma dor muito forte no peito e depois não me lembro de mais nada, dei muito trabalho? - perguntou me encarando
- não muito - sorri - lhe deram um sedativo e você dormiu
- melhor assim, e o que era a dor? 
 - o doutor disse que poderia ser algum medicamento que não lhe fez bem
- pode ser -pausa- e você, ta bem?
- t..to ué - ri 
- porque gaguejou? 
- estamos falando de você
- e agora vamos falar de você - deu um beijo na ponta do meu nariz - ainda não me contou o que rolou na casa do seu pai
 - oh sim, ele se casou novamente
- sério? - perguntou surpreso - e com quem? 
- com uma mulher que tem idade para ser minha irmã - falei em tom tedioso
- duvido que ela é tão gostosa quanto você - falou sapeca
- tapado - ri - ela tem uns peitões - murmurei - se ela der em cima de você eu te capo 
Luan riu nervoso 
- mas a culpa não vai ser minha
- experimenta para ver - o encarei com olhar ameaçador
- calma - riu - eu só tenho olhos para você 
ficamos nos encarando por um bom tempo, até notar que meus lábios já estavam grudados ao seus. Apenas estávamos vivendo aquele momento, como se fosse único. Sem nos preocupar com sua família nos beijamos apaixonados. Oh, que saudades eu estava daquele beijo. Sua língua percorria cada canto de minha boca. Sentido os olhares sob nós parei o beijo envergonhada e escondi meu rosto no peito de Luan
- não precisa ficar com vergonha cunha - Bruna murmurou notando 
então todos riram. 
Alguns dias depois finalmente Luan pôde ir para casa, ou seja, minha casa que na verdade era casa do meu pai. Eu estava com um pouco de receio mas Luan parecia animado, isso porque estava saindo do hospital. Seus pais não podiam ficar mais então voltaram para o Brasil junto com Bruna que estava um pouco melhor do "término" de seu namoro. Chegamos a mansão de meu pai pela terça feira de manhã, após o médicos dar milhões de recomendações para Luan e para mim, além disso Luan contratou um enfermeiro para cuida-lo, ele não queria, disse que não precisava, mas depois de sua família e eu insistirmos ele acabou cedendo. 
**************
opa opa olha quem saiu do hospital?! uhu finalmente ein?!
e ai, o que acharam? criticas, opiniões, ideias, elogios! aceito tudo
bora responder as perguntas de vocês
anônimo: eu lia muitas fics antigamente mas atualmente estou meio sem tempo, as fanfics que eu leio e que me lembro da URL são http://fanficalemdohorizontels.blogspot.com.br/ 
eu leio outras também mas não me lembro da URL agora, me desculpem :( 
acho que é só isso, espero que gostem ♥
posto outro depois de 20 comentários 

domingo, 16 de fevereiro de 2014

24° capítulo

capítulo dedicado à Luana Báccaro

Chegando na suíte do hotel ouvi algumas vozes exaltadas vindo da cozinha. Será que Bruna e Guilherme estariam brigando logo cedo?! Tentei focar meus pensamentos em ir para meu quarto, obviamente não queria intrometer a briga dos dois e dar uma de curiosa mas ambos gritavam tanto que era quase impossível de não se ouvir. Fui até o quarto que estava ficando e entrei fechando a porta atras de mim, a cama passou a ser uma tentação e a cada olhada que eu dava para ela, parecia que ela me chamava mais e mais. O cansaço já estava vencendo.
"se controle katy" meu interior falava "você estava em um hospital, precisa tomar um banho" "mas eu estou tão cansada.." eu brigava com meus próprios pensamentos, se é que possível! 
Vencida pelo pensamento da limpeza arrastei meu corpo até o banheiro, despi-me e me deixei levar para a água quente que descia pelo chuveiro. Aos poucos foram se formando gotículas de água sobre mim, oh como era bom. Fiquei um bom tempo embaixo daquela água deliciosa e agora estava com uma imensa preguiça de sair de lá. "Sou muito bipolar" pensei. 
Saí com mais dificuldade do que havia entrado e cai na cama apenas usando uma lingerie, não me importando talvez que tivesse mais pessoas por perto. As vozes vindas da cozinha ainda soavam alto, até demais. Revirei-me na cama e tapei meus ouvidos com dois dos travesseiros que faziam parte da decoração da cama. Quando estava quase pegando no sono um som muito parecido com um vidro se chocando contra outra coisa tomou conta do local. 
- oh meu Deus Bruna! - me levantei rapidamente e corri até a porta
parei por um momento e olhei para meu corpo 
- merda - murmurei correndo até o banheiro e pegando um roupão que havia por ali. 
Sai do quarto com receio e caminhei até a cozinha, os gritos ainda continuava, pelo menos ambos continuavam vivos.. Apressei-me e quando cheguei fiquei perplexa. Bruna havia pego Guilherme pelos cabelos e os dois se encontravam no chão, ambos descabelados. Guilherme estava com uma cara não muito boa e Bruna tinha raiva no olhar. 
- o que esta acontecendo aqui? - perguntei tentando colocar um fim na discussão 
os dois se assustaram e olharam para mim ao mesmo tempo, aproveitando a distração de Bruna, Guilherme se levantou rapidamente e correu para longe da loirinha que não ficou para trás e se levantou e correu até ele. Pronto, agora os dois pareciam brincar de pega-pega pela suíte. 
Guilherme correu até mim e me colocou como seu escudo, quando vi Bruna vindo em minha direção com uma panela dei um grito de pânico. 
- PAREM OS DOIS 
- essa louca quem começou - guilherme debateu ainda me usando como escudo 
- se você parasse de ser tão idiota talvez eu pararia de ser louca! - a loira rebateu nervosa - saí de trás dela caralho, briga como homem!
- bruna calma - falei tentando pegar a panela em sua mão - vocês são adultos, precisam resolver as coisas como dois civilizados. 
- quer saber? - guilherme murmurou andando - cansei! - falou para Bruna e foi para o quarto 
- guilherme volta aqui! - bruna disse indo até ele mas antes eu a parei
- opa opa - entrei em sua frente - a panela - estendi a mão para pegar a mesma
parecendo uma criança não querendo entregar seu brinquedo, Bruna colocou a panela atras de suas costas. 
- bruna - a encarei 
- nossa senhora ein - bufou me entregando seu "brinquedo" 
- agora pode ir - sorri satisfeita saindo de sua frente
e assim ela fez, entrou em seu quarto e bateu a porta do mesmo. 
Pensei em voltar a dormir mas o meu sono havia me abandonado, que ótimo. Ao mesmo tempo que pensei no que fazer minha barriga roncou. 
- acho que alguém esta com fome - murmurei pensando alto
Segui até a cozinha e só assim percebi no estrago que haviam feito lá. Em uma parte do chão havia cacos de vidro, a mesa estava suja de leite que provavelmente haviam derrubado e as panquecas estavam grudadas na parede junto com o mel que se jogava por cima delas. 
- esses dois não se mataram por sorte - murmurei pensativa
liguei para a recepção e pedi que mandassem alguém para limpar toda aquela bagunça. Por conta de ter torcido o braço a uns dias atras ele ainda estava doendo e eu não poderia ainda fazer grandes esforços, do tipo, limpar tudo aquilo. 
Assim que desliguei o telefone ouvi a porta do quarto de Bruna sendo aberta
- guilherme você não pode sair assim - falou rapidamente
voltei para a sala de estar e notei que Guilherme estava arrumado e com uma mala, provavelmente sua mala. 
- eu cansei Bruna, cansei de você, cansei dessas crises de ciumes que você tem, cansei desses ataques de nervosismo que quase me matou. CANSEI - gritou por fim deixando brotar algumas lágrimas em seus olhos
- você não pode ir embora - ela lutava para não chorar
- quer que eu fique aqui para você me deixar careca de uma vez? - abriu a porta
- guilherme, por favor - suplicou indo em sua frente e o parando - eu preciso de você - falou já chorando
- você precisa de um jogo de panelas - falou seriamente a encarando pouco se importando se ela estava chorando ou não
 - então vai! - urrou com raiva no olhar, limpou as lágrimas e o encarou de cabeça erguida - só não espere me encontrar quando quiser voltar 
- eu não quero te encontrar nunca mais Bruna - falou a olhando nos olhos e saindo porta a fora. 
Ela bateu a porta com força, chocou suas costas contra a mesma e se sentou no chão
- eu sou um lixo - murmurou chorando
- ei - corri até ela - calma - tentei limpar suas lágrimas
- você viu o que ele me disse? - perguntou me encarando com seu rosto já inchado - ele nunca mais quer me ver! 
- ele falou isso da boca pra fora - murmurei tentando faze-la parar de chorar
Ouvimos ao som da campainha e Bruna se levantou correndo me deixando plantada ali no chão
- deve ser ele - virou para a porta e a abriu com um sorriso mas o desfez assim que viu a mulher da limpeza
- foi aqui que pediram serviço? - a senhora perguntou em inglês 
Bruna se virou para a mesma e correu para seu quarto. Me levantei rapidamente e falei com ela, que foi até a cozinha limpar. A deixei lá e fui para o quarto de Bruna, a porta estava encostada
- bru? - perguntei antes de entrar
- quero ficar sozinha - murmurou com o rosto no travesseiro
- ah por favor - murmurei entrando 
- eu estou falando sério - se sentou na cama
- e eu mais sério ainda - sentei ao seu lado
- será que guilherme também estava falando sério? - perguntou me encarando 
- claro que não - fiz sinal para que ela se deitasse na minha perna - acho que ele precisa de um tempo para ele e você um tempo para si mesma
- é que, eu não me vejo sem ele - falou enquanto eu mexia em seu cabelo
- olha, porque você não descansa agora? ainda é cedo, dorme e depois pensa no que vai fazer
- preciso de um remédio para dor de cabeça - murmurou colocando a mão sobre sua testa
- tenho na minha bolsa - murmurei - espera um minuto? 
- espero sim - falou se ajeitando na cama 
fui até meu quarto e o peguei na bolsa, fui na cozinha pegar um copo de água e a senhora já estava quase acabando. Ainda bem que ela não havia reclamado da bagunça mas com certeza teríamos que pagar os pertences quebrados.
Quando voltei no quarto Bruna já estava com os olhos fechados e com a respiração ofegante, a chamei mas ela não respondeu. Então deixei o remédio ao lado de sua cama junto com o copo d'água, fechei a porta e fui para a sala. 

Me joguei no sofá e fiquei assistindo a um filme de romance que passava em um canal qualquer. Me lembro de apenas ver uma cena em que um casal se beijava e fechei os olhos imaginando ser Luan, sendo vencida pelo cansaço acabei dormindo. 
**************

eiita que o clima pesou ein?! tadinha da bru, mas também.. correndo atras do guilherme com uma panela? kk só nossa loira mesmo! e esse guilherme, acho que ele não merece a bru não u.u 
e ai o que acharam?!!!
vamos conversar sério agora, infelizmente colocarei metas de comentário para a fanfic! "bea como funciona isso?"
funciona assim:
enquanto não der 20 comentários eu não postarei, ok?!
"ah bea, isso é muito chato"
eu sei que é chato mas esta sendo necessário, preciso mesmo saber a opinião de vocês!
criticas, duvidas, perguntas?!
ah, quem quiser capitulo dedicado, só falar <3
indicando a fic da linda @carol_mellos2 
somosmaisqueamigosls.blogspot.com
e da Daniela Noronha 
http://santinhasdoluanrafael.blogspot.com 
bora ler?!
espero que gostem!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

23° capítulo

...
Alguns longos dias depois Luan apresentou uma piora, naquela noite eu havia me "convidado" para dormir com ele no hospital, alegando que mari estava muito cansada, o que era verdade, Luan também disse a mãe que estava bem o que a acalmou e aceitou ir descansar. Mas no meio da noite acordei com Luan me chamando fraco. 
- kay - sussurrava
- o que houve amor? - perguntei assustada me despertando na poltrona ao seu lado 
- eu to sentindo um negócio ruim - murmurou colocando a mão no peito
- quer que eu chame o médico? é dor? 
- eu preciso vomitar - mal terminou de falar e sua coberta se encheu de sangue, sim, ele havia vomitado sangue e isso não era nada bom. 
- oh meu deus - falei assustada apertando ao botão freneticamente que chamava diretamente o médico - calma ta? - falava passando minha mão em suas costas 
- ta doendo - falava sentado na cama segurando sua barriga
meus olhos lacrimejaram e com agonia se poder fazer nada corri até a porta e a abri bruscamente
- chamem o médico - gritei 
infelizmente não havia ninguém no corredor, por ser madrugada obviamente estavam todos dormindo. Voltei para dentro do quarto e fui ao lado de Luan. Não sabia se ficava ali ao seu lado ou ia em busca de um médico. Apertei novamente o botão ao lado da cama, com mais força e não parei de aperta-lo. Em poucos segundos alguns enfermeiros entraram correndo no quarto, atras deles vinha o doutor
- o que esta acontecendo? - perguntou assustado ao ver a cama cheia de sangue
- o luan - tentava conter as lágrimas - ele acordou passando mal e não para de vomitar sangue
Ele foi até o lado oposto da cama e examinou Luan 
- onde dói luan? - perguntou calmo 
- aqui - luan apontou para o abdômen - ta doendo demais - sua boca se contorcia 
- aplique isso nele - o doutor disse para um dos enfermeiros lhe indicando um frasco que estava ao lado da cama
- o que é isso? - perguntei
- vai faze-lo dormir - o doutor falou me olhando rapidamente e encarando Luan novamente - Luan, se acalme, vai passar - falava tentava o acalmar
olhei para Luan e aos poucos ele ele foi deitando na cama, com a respiração ofegante seus olhos foram fechando forçadamente. 
- você vai ter que sair agora -  um enfermeiro falou virando-se para mim depois de ver que Luan já havia dormido 
- eu não vou sair do lado dele! - me prontifiquei  
 - deixe-a - o doutor disse encarando o enfermeiro
comemorei por dentro e continuei prestando atenção em Luan 
- katy, você pode ao menos se afastar um pouco? - perguntou me encarando
- oh, sim - falei dando espaço para eles. 
Após medica-lo, o trocaram de cama, eu estava quase pedindo uma cama para mim também. 
- doutor - o chamei em um canto quando vi os enfermeiros saindo 
- pois não - falou indo ao meu encontro 
- foi grave? - perguntei com receio 
Ele tirou seu óculos e limpou o suor que havia em seu rosto, me encarou e soltou um ar decepcionante
- parece que sim - seu tom de voz diminuiu - ainda não podemos afirmar nada, quando ele acordar veremos como vai reagir. Pode ser apenas uma medicação que ele tomou e não o fez bem 
- mas é estranho vomitar sangue, não é? 
- sim, isso é.. Mas devemos lembrar que ele ainda é portador da doença leucêmica e isso é até "comum"
- eu sei - murmurei pensativa
- ele vai ficar bem - me olhou e deu um sorriso acolhedor
- obrigada - sorri 
- magina, bem, agora ele dormirá até amanhã - foi até a porta - aproveite para descansar - sorriu novamente e saiu do quarto
Fui para perto do Luan e fiquei o olhando dormir. Sua respiração ofegava por entre suas narinas, parecia ter dificuldade em respirar normalmente. 
- e pensar que já passei por isso - murmurei pensando alto - não desejo isso a ninguém, muito menos a você - passei levemente o polegar e sua pele macia. 
me sentei na poltrona ao lado da cama e não consegui mais dormir, com medo talvez de acontecer novamente o que havia acontecido mais cedo. 
... 
o relógio marcava 05h17 a.m quando Luan murmurou algo se mexendo na cama, levantei rapidamente e fui ao seu lado
- Luan? - perguntei com receio 
- kay.. - falou ainda de olhos fechados
- oi, eu estou aqui - falei pegando em sua mão - esta tudo bem? 
- kay não me deixa.. - falou ainda de olhos fechados
- te deixar? - perguntei dando uma meia risada - eu não vou te... - ele falou novamente
- não me troca por Londres, por favor - falou em uma voz ameaçadora de choro
só então percebi que ele estava sonhando 
oh Deus ele estava sonhando, comigo?! 
não pude deixar de sorrir quando me imaginei em seus sonhos, eu estava completamente apaixonada por esse homem que havia conhecido alguns meses atras. Ainda percebendo que ele estava sonhando preocupei-me em acalma-lo
- ei, esta tudo bem, eu estou com você - sussurrei em seu ouvido
- não me deixa 
- eu não vou te deixar 
aos poucos ele foi se acalmando e voltou a dormir normalmente. Voltei para a poltrona e fiquei pensativa. 
Será que Luan tinha medo de eu não querer mais voltar para o Brasil? Se isso fosse verdadeiro poderia ficar despreocupado, eu estava louca para voltar a minha rotina desde os 16 anos. 
...
Após alguns minutos depois o relógio marcar 07h, mari entrou no quarto acompanhada de Amarildo, com um olhar preocupante. 
- oi mari - levantei-me e a cumprimentei - olá amarildo - nos cumprimentamos também 
- oi querida - falou com um meio sorriso - achei que ainda estaria dormindo 
- oh não.. - pensei em conta-la sobre a noite anterior mas ela já estava com problemas demais 
- como esta meu filho? - perguntou indo para perto de Luan
- esta bem - murmurei - estava com algumas dores mas o doutor lhe aplicou um medicamento e ele dormiu a noite toda 
- graças a Deus - falou acariciando o rosto do filho - eu estava com receio, parece que senti como se ele não estivesse bem. 
- oh, foi apenas essa pequena dor mesmo, esta tudo bem mari - murmurei
- você deve estar cansada não é? - amarildo perguntou me encarando
 - não muito 
- vá para o hotel comer algo e descansar, quando Bruna vier para cá você vem com ela.. 
- acho que vou aceitar - sorri - preciso tomar um banho mesmo 
- vai sim querida, obrigada por ter ficado aqui - falou me abraçando
- magina mari - a abracei 
cumprimentei amarildo e dei um leve beijo na testa de Luan, então saí do quarto indo para o hotel. 
*************
oi oi oi quem esta com saudade de mim??!?! eu to morrendo de saudades de vocês hahaha 
e ai amors tudo bem com vocês? o que acharam do capítulo? hmm
bem vinda todas as leitoras novas, espero que não me abandonem 
me desculpem a demora estou sem tempo pra tudo enfim.. 
me pediram para indicar uma fanfic mas não deixaram o link kk :x
e para o anônimo que perguntou, sim, a katy tem um irmão! e onde será que ta esse irmão? hmm posso alegar que algumas já adivinharam :$
comentem muiiito que esse final de semana tem mais capítulo uhu
espero que gostem!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

22° capítulo

alguns dias depois
Depois de muita insistência meu pai convenceu a mim e ao Luan para ficarmos em sua casa. A propósito, os pais de Luan acabaram conhecendo meu pai e foram até almoçar um dia em sua bela casa. 
Luan estava se recuperando excelentemente bem, graças a Deus. As vezes ele sentia algumas dores e desconfortos mas sob os cuidados dos enfermeiros ficava bem, infelizmente ele teria que passar mais alguns dias internado, o que me levará ao hospital todos os dias. A família dele iria embora assim que ele tivesse alta e fosse para casa, digo, casa de meu pai, comigo. Tinham vários assuntos sobre a carreira do Luan para tratar e Bruna começaria a ter aulas na faculdade em breve. Eu e Luan passaríamos algumas semanas por Londres, até ele estar totalmente recuperado. 
...
- ainda não acredito que finalmente vou poder te chamar de minha - murmurou deitado ainda na cama de hospital, olhando para minha mão que estava junto a sua em cima da cama. 
sorri boba
 - acho que na verdade, sempre fui sua - murmurei sentada na poltrona ao lado 
- eu sei - me olhou sapeca - desde o primeiro instante que te vi falei para rober que você seria minha
- a é? - perguntei contendo a risada
- sim - murmurou sorrindo 
- mas levou um belo fora naquela noite - ri 
- esse não conta, você me deixou fascinado por beijar tão bem - riu olhando para a televisão 
- eu beijo bem é? - perguntei orgulhosa de mim mesma
- seu beijo tem - ele parou um pouco e pensou - um sabor diferente - me encarou confuso 
- espero que não seja cebola - murmurei baixo mas ele ouviu e caiu na gargalhada, me levando junto 
- não - falou ainda rindo - seu beijo tem sabor de frutas vermelhas, é doce como uma amora e saboroso como um morango.. 
- é uma verdadeira salada de frutas - ironizei
- eu estou tentando filosofar para minha namorada, posso? - perguntou irônico 
- me desculpe, namorado - dei ênfase a ultima palavra - quero uma música para isso também - ri o encarando 
ele me olhou sorrindo e ficou pensativo
- o que esta pensando? - perguntei o olhando profundamente
- em como eu estou com fome - murmurou sinceramente
- ok ok vejo que seremos um casal muito romântico - falei me levantando 
- romantismo é comigo mesmo - se gabou 
- eu imagino, doce como um limão - o encarei - ta aí, faz uma música com isso 
- vai a merda - murmurou blefando 
dei uma leve risada e me soltei de suas mãos
- onde vai? - perguntou rapidamente
- você esta com fome, certo? - perguntei e ele afirmou - como uma namorada muito boa irei buscar algo para o senhorzinho comer 
- senhorzinho - me imitou- desse jeito você broxa até o luan jr - falou tristonho 
- luan quem? - perguntei não entendendo a quem ele se referia
- ao meu pinto - me encarou normalmente
- não -pausa- antes você disse outro nome - falei confusa
- ah sim - riu sem mostrar os dentes - minhas neguinhas deram nome ao meu reprodutor de filhos, chamaram-o de luan jr! cê acredita? - perguntou na maior tranquilidade
cai na gargalhada e quase chorando de tanto rir tive que sair da sala para lhe buscar comida, o deixei com um bico tamanho monstro mas não pude fazer nada. 
Um pouco depois voltei carregando uma bandeja, nela continha uma sopa de legumes, essa era a dieta que o doutor havia passado para Luan, apenas comidas leves. 
- cheguei bebezão - murmurei ao abrir a porta. Dei de cara com mari, amarildo e bruna me olhando curiosos. 
- eu falei que ela me amava muito, ninguém acreditou - luan murmurou me fazendo ficar com mais vergonha. 
a essa hora eu já devia estar vermelha feito um pimentão, sem saber o que falar ou fazer lhe lancei um olhar repreendedor. 
- me desculpem - falei tentando não demonstrar nervosismo - acontece que Luan é um bebezão - ri 
  - ah mas com isso preciso concordar - mari falou sorrindo 
- mãe, a senhora devia me defender
- eu defendo filho, acontece que isso é uma verdade - falou rindo 
Luan ficou possesso e fechou a cara para comer a tal sopa.
Ainda não havia tido a oportunidade de lhe falar como tinha sido ir a minha casa depois de tanto tempo, sempre que começávamos o assunto alguém interrompia. Ele estava morrendo de curiosidade, ainda mais depois que deixei escapar que meu pai estava praticamente casado novamente. Sua expressão mudou de compreensivo para surpreso. 
...
Fazia frio na pequena Londres, eu estava no hotel ainda, havia concordado de ir para minha casa só depois que Luan saísse do hospital. Caso ele precisasse de mim enquanto estivesse internado, eu estaria mais perto ficando no hotel. 
- kay? - bruna perguntou batendo na porta do quarto
- oi bru, entra - falei me encolhendo na cama
- desculpa incomodar - murmurou meio tristonha fechando a porta 
- você nunca incomoda - sorri compreensiva - senta aqui - bati a palma da mão lhe indicando a cama
ela deu um meio sorriso e se sentou a minha frente
- aconteceu algo? - perguntei percebendo-a calada
- sim - falou um pouco tensa - na verdade não sei - me olhou e notei seus olhos lacrimejando 
- quer desabafar? - perguntei colocando minha mão sobre a sua 
- eu adoraria - soltou um pouco do peso que havia em suas costas e suspirou fundo - é o guilherme
- vocês brigaram? - perguntei pausadamente
- de uns dias para cá ele anda tão distante de mim, sabe? - perguntou e eu afirmei com a cabeça, então continuou - nós ficamos juntos mas parece que não é mais a mesma coisa -pausa- quando nos amamos não o sinto mais presente em pensamentos como antigamente - choramingou - você me entende? - me encarou 
- oh bru - falei surpresa pelo fato dela confiar em mim a ponto de conversar sobre isso - vem aqui - a puxei para deitar em meu colo - os homens são tão difíceis de se entender, tem hora que eles demonstram o que querem mas tem hora que temos que descobrir o que estão querendo -pausa- porque não conversa com ele? 
- eu tento sabe? mas ele diz que é coisa da minha cabeça
- e se realmente for coisa da sua cabeça? 
- não é - ela falou se levantando - eu tenho medo de o perder e fico camuflando suas falhas, mas não aguento mais - limpava algumas lágrimas - acho que ele se cansou de mim - admitiu cabisbaixa
- mas ele te ama - tentei a animar 
- acho que vou dar um tempo - falou me olhando - só o tempo para nos dar respostas.. 
- olha, pensa bem, faz o que você acha melhor pra você! E se for pra ser, vai ser!
- obrigada kay - murmurou dando um meio sorriso
- conte comigo sempre, pequena - falei a abraçando 
- você é a melhor cunhada que eu já tive - soltou uma leve risada
- oh, fiquei feliz agora - rimos - que tal irmos fazer algumas compras? - perguntei sabendo que aquilo lhe fazia bem 
- você iria comigo? - perguntou 
- ué claro - soltei uma gargalhada - vamos chamar sua mãe também, vou levar vocês a cada loja, uma mais linda que a outra!
- ah meu deus - enlouqueceu - vamos -pausa- ainda bem que Guilherme e meu pai estão no hospital fazendo companhia para Luan- soltou uma leve risada - vou avisar minha mãe e depois tomar um banho - saltitou até a porta do quarto 
- ok, vou me arrumar também - falei me levantando e indo até o banheiro
tomei um banho relaxante e ao sair do banheiro senti o vento fresco que estava lá fora, olhei pela janela e parecia que o sol estava afim de sair mas as nuvens não deixavam. Assim que me troquei Bruna entrou dentro do quarto de surpresa. 
- ai que susto - falei me virando para trás
- desculpa kay - riu sem jeito - é que eu estou sem roupa - falou como se fosse a pior coisa do mundo 
olhei para seu corpo e só assim percebi que ela estava apenas de lingerie
- bruna - falei assustada - imagina se seu pai chega? 
- ele não vem agora - riu tranquila - eu vim aqui ver se você tem alguma roupa.. 
Depois de revirar minha mala de ponta cabeça, ela achou algo que lhe agradasse. Mari lhe falou que não iria conosco pois estava com dor de cabeça e iria descansar um pouco. Então, terminamos os últimos detalhes e saímos. 
...
Depois de muito andar e com várias sacolas de roupa nas mãos tive uma ideia 
- você quer ir a Shoeburyness? - perguntei rapidamente
- onde fica? - me encarou 
- a uns 75km daqui 
- não é muito longe? - perguntou 
- há uma vista tão linda, acho que você precisa disso - sorri
- você acha? - perguntou e eu afirmei com a cabeça - mas e as sacolas? 
- carro serve para que? - falei rindo - vamos! - a puxei para um táxi que estava parando a alguns metros de nós. 
Quando chegamos a pequena vila, paramos no famoso "starbuck" e Bruna ficou encantada pela variedade de modelos que havia nas bebidas. 
- vem, vamos pegar e ir em um lugar que você vai amar - falei a puxando para dentro do taxi novamente
alguns metros a frente ele estacionou o carro, depois de o pagar tiramos as sacolas e tomando a bebida fomos conversando até Bruna avistar o mar e ficar encantada. 
- nossa, parece que a energia daqui é tão boa - sorriu - vamos nos sentar lá perto 
- claro - sorri - eu costumava vir aqui com amigos 
- amigos, sei - riu sapeca
- sim, amigos - ri entendendo seu duplo sentido 
sentamos em uma pequena ponte que havia de frente para o mar, batia ventos frios em nosso corpo mas o com o calor do sol deixou tudo confortável.
- isso merece uma foto - falou tirando seu iphone da bolsa e depois de bater a foto postou-a em seu instagram.


"que vida boa @kaycamp"

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ola morss! tudo bem com vocês? parece que com a bru não kkk e ai, sentiram falta do luan no outro capítulo mas nesse ele deu o ar da graça né? e esse namoro dos dois kk romance esta no ar, ou não kkk adoro!
bem vindas leitoras novas, espero que não me abandonem!
obrigada pelos comentários e lá vem a bronca kkk vamos lá.. 
cade vocês? vocês estão vivas? estão gostando? vocês estão com preguiça de comentar é isso? .. vou ficar com preguiça de postar também :( 
sabe gente, é difícil deixar um capítulo pronto, eu levo de um a três dias para escreve-lo e você não levam nem 5 minutos para comentarem! por favor, façam isso pela fanfic.. eu preciso saber a opinião de vocês.. 
enfim, último aviso.. depois vou direto para meta de comentários.. 
espero que gostem ♥

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

21° capítulo

....
No dia seguinte enquanto Luan não acordava concordei em ir para casa com meu pai. Sim, minha antiga casa, meus antigos pesadelos, meu passado. 
- tenho certeza que vai se sentir bem em nossa casa - meu pai falava enquanto eu dirigia silenciosamente em seu carro pelas ruas da cidade 
o encarei e sorri, um sorriso... seco talvez. Eu não estava confortável com tudo aquilo, não sei se estava pronta para, encarar aquela casa e aquelas lembranças novamente. 
Pegando a estrada seguimos por 10km até um imenso portão ao lado esquerdo da pista. Com a ordem de meu pai para abrirem o portão principal, seguimos caminho. Olhando para todos os lados, parece que todas as lembranças voltaram, paramos em frente a uma casa, a "minha" casa. 
-chegamos - meu pai sorriu satisfeito me fazendo despertar de devaneios
 frente
 fundo
 - não sei como consegue viver sozinho nessa casa enorme - murmurei encarando aquela casa que havia me trazido lembranças boas...e ruins. 
- am.. katy, precisamos conversar sobre algumas coisas - murmurou me encarando
- eu sabia que vinha merda - era para ser um pensamento mas acabei falando alto e em bom tom
- não, calma - falou assustado - eu acho que você irá gostar, não sei.. 
o olhei esperando sua resposta e logo vi um vulto se aproximar do carro, olhei para o vulto e vi uma mulher, na verdade uma menina (?) 
Saí do carro ainda a encarando, ela tinha idade para ser minha irmã. Será que meu pai havia a adotado?!
Dei a volta no carro e ela ajudava meu pai a sair do mesmo. Ele a encarou e ambos se inclinaram e meu pai tocou os lábios daquela... ex adotiva. 
- o que esta acontecendo aqui? - perguntei chocada
- katy, esta é Killy - abraçou com dificuldade a loira - minha mulher 
engasguei com minha própria saliva e olhei para a loira horrorizada
- olá - ela disse sorridente em um fluente português
- ela aprendeu a língua portuguesa especialmente para falar com você - ele falava orgulhoso
- quantos anos ela tem? - perguntei para meu pai ignorando totalmente a loira - você sabe que pedofilia é crime né pai? - perguntei com uma risada irônica
- deixe disso katy - disse me repreendendo 
- tenho 25 anos katy - sorriu e veio ao meu encontro. Num ato inesperado me abraçou - eu estava louca para te conhecer, seu pai falou muito sobre você.. Tenho certeza que seremos boas amigas - sorria
não sei porque a achei tão.. sínica. 
- venham, vamos entrar! - falou me empurrando para dentro 
um enfermeiro particular que meu pai tinha contrato acabará de chegar, o ajudou com suas coisas enquanto a tal Killy tagarelava alguma coisa comigo enquanto andávamos em direção a porta.
Assim que coloquei o pé na imensa casa, olhei em volta e todas as pessoas ao meu redor pareceram desaparecer. 
*flash back on*
- bem vinda a sua nova casa - minha mãe falava aninhada ao braço de meu pai
- mamãe, ela é muito grande - falava maravilhada e surpresa
- e é toda sua - meu pai falou me pegando em seu colo - lá fora há um jardim enorme, com piscina e um parquinho!
- vou poder brincar lá papai? - perguntava sorridente
- claro que vai - falava ainda comigo em seu colo 
- mas -pausa- vou brincar sozinha papai.. - murmurei triste
- querida - minha mãe pousou suas macias mãos em meus braços - você irá ganhar um irmãozinho 
- é serio mamãe? - falava animada - e onde esta ele? 
- oh katy - riu - esta aqui ainda - pousou sua mão em sua barriga
saindo do colo de meu pai fui até a barriga de minha mãe e a acariciei 
- e porque ele ta ai mamãe? - perguntei curiosa
- ele esta esperando a hora certa para nascer
- vai demorar? - perguntei 
- um pouco - sorriu abraçando meu pai
*flash back of*
Um frio na barriga me lembrou a piscina que havia lá, eu não gostava dela e também, não sei como meu pai conseguia viver lá depois de tudo o que aconteceu... 
- venha katy, não quer ver a casa? - a loira tagarela me chamava me livrando de alguns pensamentos
pareci acordar e olhei para os lados, meu pai estava subindo as escadas com a ajuda do enfermeiro em direção a uma porta, deduzi ser seu quarto. Voltei a olhar para a "papagaio" ao meu lado e ela não parava de falar. 
- porque esta com meu pai? - perguntei a pegando de surpresa
- o que disse? - perguntou surpresa fingindo não entender
- nada - resolvi deixar para lá - o banheiro fica no mesmo local? preciso jogar uma água no rosto. 
- você não prefere usar o do seu quarto? - perguntou sorrindo 
- ele ainda existe é? - tentei parecer gentil
- claro - falou andando rapidamente até a escada - se quiser posso te levar até lá em cima mas... 
- não precisa - a interrompi - eu ainda me lembro do caminho 
- tudo bem - sorriu - vou ver como seu pai esta - subiu as escadas na minha frente e entrou na mesma porta que meu pai havia entrado
olhando cada detalhe, lembrando de cada momento, comecei a subir as escadas lentamente, tentando guardar na memória cada movimento feito. 
Andei pelo corredor cheio de portas, me lembrava que meu quarto era o penúltimo, longe de tudo e todos. Parei em frente ao mesmo e o abri, respirando fundo. Estava tudo igual a quando o vi pela ultima vez, a quatro anos atras. 
Fechando a porta sem tirar os olhos dos objetos dentro do quarto, andei calmamente até a cama e me sentei. Ainda tinha o cheiro de minha mãe, e com isso, as lembranças voltaram. Muitas vezes aquela cama foi o refugio não só meu como o da minha mãe também. Caminhei até o closet e todas as minhas roupas compradas por sei lá quem, ainda estavam lá. 
Roupas que eu nem tivera tempo para usar, muita delas não foram levadas ao Brasil já que comprei tudo novamente quando cheguei em solo brasileiro. Não queria nenhuma lembrança de Londres. 
Fui até o banheiro e ele estava cheirando a flores cítricas, o mesmo aroma que eu amava quando o limpavam. 

..... 

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opa opa opa para tudo, ahhh katy foi pra casa dela :o 
e essa killy ein?! será que vai dar certo isso ai? haahah 
ooooooooi meus amors, saudades de vocês! me desculpem não postar ontem, acontece que estou meio corrida :x
mas enfim, muitas surpresas ein?! 
espera ai, katy tem um irmão!!! mas, cade esse irmão?! hahaah ;x
o que vocês acham que vai acontecer hmm? e o que acharam do capitulo?
e sobre katy e luan terem filhos, uma coisa de cada vez, mas tenho certeza que vocês irão se surpreender u.u 
estou meio chateada pois algumas de minhas leitoras não estão dando o ar da graça nos comentários, estou sentindo falta :( 
e bem vinda leitoras novas, espero que gostem e não me abandonem!
acho que é isso hahaah 
espero que gostem ♥


indicando a fic da manu @tantoamorls bora ler?!?! 

http://fanficquandoamanhecer.blogspot.com.br/2014/02/nova.html